quarta-feira, 30 de maio de 2012

RAP - ADOLESCÊNCIA


ADOLESCÊNCIA
Letra: Kaue Gabriel de Castro Reis Carreiro - 9º ano B
           (kaue Boladão)

Aquilo que acontece
Você não entende
Mas eu vou te explicar
Tá virando adolescente.
Espinha aparece,
seu corpo muda de repente
Você não entende.
E sempre  tem aquele primeiro amor
Que mexe com o sentimento da gente.
Você chora, desaba
Fica deprê de repente
Vixe é crise de adolescente.
Adolescente é uma coisa difícil de se lidar
Quando não está tudo bravo
Vai pra um canto começa a chorar
Pode ser até por coisa boba,
Nossa uma espinha!
Ou coisa a toa.
Adolescência é uma fase boa
Você chora, ri
Briga com seu amigo a toa.
Oh, fase boa
Adolescência não devia acabar
Para ser sincero
Devia durar para sempre.

O MISTÉRIO DO 5 ESTRELAS - LITERATURA INFANTO-JUVENIL

O MISTÉRIO DO 5 ESTRELAS
de Marcos Rey

sinopse

     Um homem é assassinado no 222 do Emperor Park Hotel. O único que viu o corpo foi Leo, mensageiro deste cinco estrelas. Mas ninguém acredita em suas histórias. Ele é apenas um garoto e seus inimigos são poderosos.
     Conseguirá, afinal, desvendar o mistério do cinco estrelas? Abra este livro e embarque numa aventura cheia de suspense e surpresas, onde Leo se verá enredado numa trama de tirar o fôlego da primeira à última página.

terça-feira, 29 de maio de 2012

ESTRELA DA VIDA INTEIRA - POESIA BRASILEIRA

ESTRELA DA VIDA INTEIRA
DE MANUEL BANDEIRA

Antologia

A vida
Não vale a pena e a dor de ser vivida.
Os corpos se entendem mas as mãos não.
A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

Vou-me embora p'ra Pasárgada!
                                       Aqui eu não sou feliz.
                                       Quero esquecer tudo:
                                        _A dor de ser homem...
                                        Este anseio infinito e vão
                                        De possuir o que me possui.

                                        Quero descansar
                                        Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei...
                                        Na vida inteira que podia ter sido e que não foi.

                                        Quero descansar.
                                        Morrer.
                                        Morrer de corpo e de alma.
                                        Completamente.
                                        (Todas as manhãs o aeroporto em frente me dá lições de partir.)
                                   
                                        Quando a Indesejada das gentes chegar
                                        Encontrará o campo, a casa limpa,
                                        A mesa posta,
                                        Com cada coisa em seu lugar.
                       
                       

O APRENDIZADO DE PEQUENA ÁRVORE - Depois de tê-lo lido, nunca voltamos a ver o mundo da mesma maneira

O APRENDIZADO DE PEQUENA ÁRVORE
                                                                                           de Forrest Carter

sinopse

      Há livros que se tornam clássicos por abordagem, com lirismo e sensibilidade, temas eternamente relacionados à existência humana. O aprendizado de Pequena Árvore, de Forrest Carter, é um deles. Um verdadeiro hino de amor à vida  e à natureza, representado na comovente história de um menino que, durante a Grande Depressão americana, na década de 1930, aprendeu com os avós o jeito sábio de viver dos índios cherokee.
      Aos cinco anos, após perder o pai e a mãe, Pequena Árvore vai morar com os avós na região de Eastern Cherokee Hill, no Tennessee. Tem início seu aprendizado nos valores da simples conduta cherokee: dar amor sem esperar gratidão e tirar da terra apenas o que se necessita. Ao lado do avô, percorre cada centímetro das montanhas, aprendendo a sentir a natureza em toda a sua grandeza. Nas palavras da avó, compreende e aceita na naturalidade o ciclo da vida, que não se encerra com a morte.
      Os relatos transmitidos de geração em geração na tradição oral dos cherokee são materializados neste livro riquíssimo, repleto de imagens fortes que inspiram os mais profundos sentimentos e saberes. Muito mais que um comovente relato da vida, O aprendizado de Pequena Árvore é um documento humano de significado universal.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

CONTOS DE ESPANTO E ALUMBRAMENTO

CONTOS DE ESPANTO E ALUMBRAMENTO
Por Ricardo Azevedo

   Nestes contos de Ricardo Azevedo, é como se o autor se colocasse na pele do herói e fosse junto com ele na sua viagem rumo ao desconhecido. descobrindo novos caminhos, sendo ele mesmo, o aventureiro. E a gente vai junto... 
   Descrevendo as angústias do personagem ao passar por obstáculos, as imagens sensuais dos encontros amorosos, tornando presente sua autoria nos comentários durante o texto, Ricardo Azevedo imprime intenções literária no relato originalmente anônimo e ancestral, dignificando e reverenciando o que se chama de "literatura popular".
                                           Regina Machado

HISTÓRIA PARA REFLETIR - O VESTIDO NOVO

O VESTIDO NOVO

    Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina frequentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas e rasgadas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o humilde mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido novo."
     Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe sentiu que era pena se, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços. Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
     E assim fez o pobre casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se constrangeram e se puseram também a melhorar suas residências. desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um religioso que, bem impressionado, disse:
     "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo."
     E dali saiu para falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
     Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todos o país, elas ajudam os bairros pobres a se reconstruírem.
     E pensar que tudo começou com um vestido novo.
     Não era intenção daquele obscuro professor concertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.
     Não aceitamos o mundo como está, fazemos a nossa parte (pequena embora) a fim de que o mundo seja melhor? Não, que repudiamos as gerações anteriores, porque construíram a guerra, estamos construindo a paz em volta de nós, nos lugares em que vivemos e nem sempre convivemos?
     Porque é difícil varrer toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
     Porque é difícil reconstruir um bairro, mais é possível dar um vestido novo.  

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CORAÇÃO DE TINTA - A Página

Coração de Tinta
     A PÁGINA
de Cornelia Funke


sinopse

    Quem é que nunca desejou conhecer ao vivo os personagens de seus livros prediletos? Mo, além de exímio encadernador, tem uma habilidade insólita: ao ler em voz alta, dá vida às palavras, e coisas e seres das histórias surgem ao seu lado como que por mágica. Numa noite fatídica, quando sua filha Meggie ainda era praticamente um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro misterioso chamado Coração de tinta - e acabou mandando para lá sua mulher.
    Meggie não conhece essa história, até que um estranho visitante aparece no meio da noite. Com roupas gastas como as de um artista de circo, os dedos cobertos de fuligem preta, e no ombro um estranho bicho de estimação com pequenos chifres pontudos, ele não é um estranho para Mo, que o convida a passar a noite na casa - os dois têm muito a conversar.
    Quando na manhã seguinte Mo avisa à filha que eles precisam fazer imediatamente uma viagem, ela entende que algo muito errado está ocorrendo. É o começo de uma aventura perigosa, cheia de acontecimentos fantásticos e reviravoltas imprevistas, que vai mudar para sempre a ideia que Meggie tem sobre os livros e suas histórias.

Bons Motivos para cuidarmos da Leitura






Por: Andréa Machado e Edson Teixeira

A leitura é um processo muito mais amplo do que podemos imaginar. Ler não é unicamente interpretar os símbolos gráficos, mas interpretar o mundo em que vivemos. Na verdade, passamos todo o nosso tempo lendo!

O psicanalista francês Lacan disse que o olhar da mãe configura a estrutura psíquica da criança, ou seja, esta se vê a partir de como vê seu reflexo nos olhos da mãe! O bebê, então, segundo esta citação, lê nos olhos da mãe o sentimento com que é recebido e interpreta suas emoções: se o que encontra é rejeição, sua experiência básica será de terror; se encontra alegria, sua experiência será de tranqüilidade, etc. 

Ler está tão relacionado com o fato de existirmos que nem nos preocupamos em aprimorar este processo. É lendo que vamos construindo nossos valores e estes são os responsáveis pela transformação dos fatos em objetos de nosso sentimento.

Leitura é um dos grandes, senão o maior, ingrediente da civilização. Ela é uma atividade ampla e livre – fato comprovado pela frustração de algumas pessoas ao assistirem a um filme, cuja história já foi lida em um livro. Quando lemos, associamos as informações lidas à imensa bagagem de conhecimentos que temos armazenados em nosso cérebro e então somos capazes de criar, imaginar e sonhar.

É por meio da leitura que podemos entrar em contato com pessoas distantes ou do passado, observando suas crenças, convicções e descobertas que foram imortalizadas por meio da escrita. 

Esta possibilita o avanço tecnológico e científico, registrando os conhecimentos, levando-os a qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, desde que saibam decodificar a mensagem, interpretando os símbolos usados como registro da informação. A leitura é o verdadeiro elo integrador do ser humano e a sociedade em que ele vive!

O mundo de hoje é marcado pelo enorme fluxo de informações oferecidas a todo instante. É preciso também tornarmo-nos mais receptivos e atentos, para nos mantermos atualizados e competitivos. Para isso, é imprescindível leitura que nos estimule cada vez mais em vista dos resultados que ela oferece. Se você pretende acompanhar a evolução do mundo, manter-se em dia, atualizado e bem informado, precisa preocupar-se com a qualidade da sua leitura.

terça-feira, 22 de maio de 2012

CLARA DOS ANJOS - ROMANCE SOCIAL

Clara dos Anjos
Lima Barreto


          A princípio é uma história de amor entre dois jovens, Clara dos Anjos e Cassi. Os pais de Clara não aprovam o romance e afastam os dois enamorados.
          Todavia...Clara dos Anjos é pobre e mulata; sonha com a possibilidade de ter um futuro melhor e crescer socialmente. Cassi é o típico malandro de subúrbio.
          Será que Cassi vai casar com Clara, que ficou grávida, ou abandoná-la?
          Este romance traz uma crítica clara e profunda sobre o descaso dos governantes com as pessoas humildes e mulatas; é uma denúncia da sociedade brasileira da época: injusta e racista.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O RAPTO DO GAROTO DE OURO

O Rapto do Garoto de Ouro de
Marcos Rey

sinopse

    Nesta aventura um astro de rock é sequestrado e a única pista é uma agenda com nomes e endereços.
    Ao investigá-los, dois jovens detetives se envolvem som os mais bizarros moradores do bairro do Bexiga, na cidade de São Paulo. A solução do caso é surpreendente!

A MENINA QUE FEZ A AMÉRICA

A MENINA QUE FEZ A AMÉRICA de
Ilka Brunhilde Laurito

sinopse

    Saracena, Itália, final do século XIX Pequenina aldeia de camponeses e artesãos Seus sonhos: sótão repletos de alimento para o próximo inverno. O cotidiano interrompido pelos dias santos e festas populares.
    Aqui e assim viveu Fortunella.
     Morreu o pai. A mãe se casa novamente. O Novo Mundo está pronto para receber a jovem mãe recém-casada. Duplamente órfã. Fortunatella é apenas uma menina calabresa.
    Um dos avôs, lavrador e forte como um carvalho. O outro, astrônomo e sábio como um céu estrelado. A única avó, entre uma história e outra, tece sonhos, transformando fios em rústicos tecidos e delicadas mentas.
    Aqui e assim vai sendo tecida a infância de Fortunatella.
    São Paulo, Brasil, início do século XX. Bondes, iluminação a gás, ruas largas e arborizadas. De quantos olhos a menina calabresa precisa para captar a modernidade da cidade industrial?
    Você acredita que só se nasce uma vez na vida?
    Fortunatella se parece com cada um de nós no que temos de comum: os ascendentes imigrantes.
    Você já tentou descobrir quantos fios teceram sua vida?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ALUNOS DA ESCOLA LENY BARROS PREMIADOS NO II CONCURSO DE REDAÇÃO "MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA"

II CONCURSO DE REDAÇÃO EM COMEMORAÇÃO AO "MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA"


1º LUGAR: AMANDA RAYANE ISAIAS DA COSTA, com a redação

LUTA E RAÇA


                No Brasil, entre os séculos XVI e XIX, os escravos negros foram utilizados como mão de obra nas principais atividades econômicas do país. Apesar da abolição em 13 de maio de 1888, continuaram ser excluídos da sociedade, dando continuidade a condição de inferioridade e marginalização. Este esteriótipo não foi quebrado até os dias de hoje.
               Todos os dias deparamos-nos com isso, por exemplo, mesmo quando um ator negro assume um papel de protagonista, como foi o caso recentemente, de Lázaro Ramos, seu personagem mostrava um homem mulherengo, insensível, que não se importava com os sentimentos das mulheres, características estas pejorativas, que podem levar a crença de que seja uma condição inerente ao negro. Não apenas as novelas, mas também em telejornais, observamos o cuidado que as emissoras demonstram para selecionar os negros. Muitas vezes, há que se questionar qual o critério utilizado: experiência, competência ou aparência?
              O Estatuto da Igualdade Socia já existe, mas precisa ser conhecido, colocado em prática, para o combate ao racismo. Só uma educação de qualidade e o conhecimento da perpetuação histórica da segregação ética poderão possibilitar essa superação, que é uma luta universal, e oferecer um futuro mais digno e igualitário, independente de raça, cor ou classe social.

3º LUGAR: MARCOS HENRIQUE DE LIMA, com a redação

VIVER NA DIVERSIDADE


              Ainda outro dia, andando pelas ruas, observei algo que parece ser comum: não se encontra atendentes, caixas e outros tipos de funcionários negros, em lojas e bancos, enquanto na rua há garis e lixeiros negros e poucos brancos. Aqui cabe uma reflexão: será que os empregadores jamais receberam currículos de negros ou simplesmente recusaram sua presença em seus estabelecimentos? Essa exclusão parece ser a forma mais cruel de preconceito, por ser silenciosa, velada, não explícita e, portanto, não há como se defender dela.
             A boa aparência para contratar funcionários é um dos principais critérios usados, será que a cor da pele continua a ser empecilho para contratar um funcionário? Apesar de negada, a discriminação existe, basta um pouco de atenção para ver que infelizmente isso ocorre no Brasil inteiro, em quaisquer cargos ou empregos, porque de acordo com o IBGE (2001), 63% dos pobres brasileiros são negros e apenas 37% são brancos, isso comprova que o branco tem maiores oportunidades de conquistar um bom emprego.
            Embora algumas medidas afirmativas já tenham sido tomadas pelo governo como, por exemplo, o sistema de cotas em universidades públicas para negros, ainda assim, é insuficiente para atender a demanda.
            O negro só precisa que a sociedade lhe ofereça as mesmas oportunidades dos brancos, ou seja, que cada pessoa entenda a igualdade de direitos e deveres, deixando de lado tais diferenças que tem sido motivo de tanta discriminação e de tantas guerras.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

SÍNTESE DO TEATRO "MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS"



“ Memórias Póstumas de Brás Cubas “ – A voz de um defunto
   A peça “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, baseada no livro de Machado de Assis, conta a história de Brás Cubas, narrada por ele mesmo após a sua morte, desde a sua infância até o momento em que vem a falecer. Ele foi uma criança muito mimada pelos seus pais, que desde muito cedo queriam determinar o futuro do menino.
    Quando jovem, ele se envolve com Marcela, uma prostituta espanhola e interesseira que fez com que Brás ficasse endividado, pois tamanho era o preço de seu amor. Revoltado com os gastos, seu pai o manda para Coimbra para estudar. Lá, ele se forma em Direito, volta para o Brasil, após receber uma carta de seu pai, dizendo que sua mãe estava muito doente. Descontente, ele fica por algum tempo isolado em uma chácara da família, até que um dia recebe a visita de seu pai que chega com a proposta de ele se casar com Virgília, para assim ter um bom cargo na política, pois o pai da moça tinha grande influência. O casamento quase deu certo, se Virgília não o tivesse trocado por Lobo Neves. Brás não tinha sorte de se casar, não tinha responsabilidade alguma, sua vida era as mulheres.
    Tamanho era o azar de Brás no amor e na política, que seu pai morre de desgosto. Depois de anos, Brás reencontra Virgília e apaixonado, resolve tê-la como amante. Então os anos vão se passando e os amores também, Brás vai ficando velho e doente, recebe a visita de Virgília e num delírio acaba morrendo.

                      Isabela Fernanda Roberto da Silva

segunda-feira, 7 de maio de 2012

DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ



Gostaria de partilhar com vocês um poema simples e ao mesmo tempo encantador, que mistura sensações e emoções antigas e novas, transformando adultos em crianças e deixando um gostinho de quero mais...
Profª. Mary

Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz
Otávio Roth

Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.
Gato andando no telhado, cheirinho de mato molhado, disco antigo sem chiado.
Pão quentinho de manhã, dropes de hortelã, grito do Tarzan.
Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.
Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa.
Vaga-lume aceso na mão, dias quentes de verão, descer pelo corrimão.
Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.
Anãozinho de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

2ª E 3ª SÉRIE DO E.M. NO TEATRO: MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS



Alunos do 2ª e 3ª série do ensino médio em visita ao Teatro Municipal Pe Enzo Ticinelli, para assistir a peça teatral MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS de Machado de Assis.

Comentários dos alunos

Bruna Martins de Araujo Rodrigues
Nessa história toda o ator que interpretou o Brás depois de morto ele tem um bom desempenho. E já o ator que faz em vida deveria ser mais grosso como o livro interpreta. Então o que podemos notar é que os artistas conseguem se interagir com o público e isso fez com que nós conseguíssemos entender a peça.

 Gabriel Delgado dos Santos
O teatro foi claro, com bons atores e com um ótimo figurino que fez a peça se tornar atraente e clara.
                             



 Camila Mendonça Borges                                                                     
O teatro foi bem elaborado, por possuir bons atores que conseguem em poucas pessoas interpretarem vários personagens, mas porém usam uma linguagem muito formal que dificulta a compreensão.

Larissa Sales Silva
Em forma de livro é complicado de se entender, mas sua versão em teatro foi bem clara, onde os atores a contam com ironia e humor. Seu elenco foi formado por ótimos atores que entretinham o público a cada instante. A história é interessante  e contada de uma forma inusitada.
                                             
 Marcelli Souza
Eu gostei assistiria de novo.
                                                   
 Geovana Luisa Almeida
A apresentação foi muito legal e descontraída.
                                     
 Marcelo Rodrigues Santana
Podemos notar que os atores conseguem interagir com o público, em vários momentos levam  os espectadores a gargalhadas. A linguagem atual também aproxima o público e artistas, pois deixa mais fácil o entendimento da obra. Quem não leu o livro de Machado de Assis e for apreciar a obra no teatro, com certeza ficará com um "pontinho de quero mais" e irá procurar ler esta história envolvente e fascinante.
Isabela Fernanda Roberto da Silva
A peça é composta de excelentes atores que interpretam muito bem os personagens e contam a história de maneira clara e objetiva, não deixando dúvidas ao público, sem contar que há uma interação entre público e obra, causando essa aproximação e rompendo a idéia de quarta-parede. No entanto, o ator que interpreta Brás em vida, deixa há desejar um pouco, por não ter mostrado com muita clareza a ironia da personagem, o que não atrapalha nenhum pouco no entendimento da peça.
                    
Karolina Tasquim
                                 

O teatro foi claro e objetivo, com ótimos atores e figurino bem elaborado. A interação entre os atores e o público, torna a peça mais divertida e de fácil entendimento.

Guilherme Rodrigues

A peça teatral foi muito bem apresentada apesar de ter poucos atores. O narrador explicou muito bem a história e interagiu bem com a platéia.


Daiane Effgen Brugnari

A peça além de muito bem apresentada pelo grupo WZ Brasil, é também muito educativa e em algumas cena é divertida.

Mayara Fernanda Alves

Eu só tenho crítica, que no final da peça o personagem Brás tinha que ser mais arrogante como mostra na obra de Machado de Assis.


Loiss Marcelli Fonseca

O ator da peça que interpretou Brás depois de morto é muito bom e interage com o público, com isso todos assistem prestando atenção na peça. Os atores no total tanto os que interpretou Brás em vida como a mulher e o outro homem soube interpretar do melhor modo, levando ao público a achar graça, dando gargalhadas.
Podemos observar que a linguagem faz com que o publico entenda melhor a obra.


Guilherme Fiuza Martins


A peça é muito interessante, porém o ator Gui interpreta Brás Cubas, tem uma cara de bonzinho, coitado, mas na realidade, ele era mal e arrogante, o que coloca a obra em contradição. Mas tirando esse ponto foi uma peça muito boa, que arrancou belas gargalhadas do público que assistia.






















O PEQUENO PRÍNCIPE - E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe

O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry

Sinopse

       "Há seis anos, sofri uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não trazia comigo nem mecânico nem passageiros, preparei-me para executar sozinho aquele conserto. Era, para mim, questão de vida ou morte. A água que eu tinha para beber só dava para oito dias.
       Na primeira noite adormeci sobre a areia, a quilômetros e quilômetros de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que um náufrago num bote perdido no meio do oceano. Imaginem qual foi a minha surpresa quando, ao amanhecer, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
                        - Por favor... desenha-me um carneiro!
          Levantei-me num salto, como se tivesse sido atingido por um raio. Esfreguei bem os olhos. olhei ao meu redor. E vi aquele homenzinho extraordinário que me observava seriamente. Olhava para aquela aparição com os olhos arregalados de espanto.
          Não esqueçam de que eu me achava a quilômetros e quilômetros de qualquer terra habitada. Quando finalmente consegui falar, perguntei-lhe:
                      - Mas... que fazes aqui?
          E ele repetiu, então, lentamente, como se estivesse dizendo algo muito sério:
                      - Por favor...desenha-me um carneiro.
          E foi assim que conheci, um dia, o pequeno príncipe."

1808 - NUNCA ALGO SEMELHANTE TINHA ACONTECIDO NA HISTÓRIA

1808
de LAURENTINO GOMES

sinopse

          Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil.
           Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu.Em tempos de guerra , reis e rainhas haviam sido destronados ou obrigados a se refugiar em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colônias imensas em diversos continentes, até aquele momento nenhum rei havia colocado os pés em seus territórios ultramarinos para uma simples visita - muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento se precedentes tanto para os portugueses, que se acharem na condição de órfãos de sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colônia de Portugal.