sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O CORTIÇO - naturalismo social

            
O CORTIÇO

ALUÍSIO AZEVEDO






                 Aluísio Azevedo publicou O cortiço em 1890, romance que descreve a sociedade brasileira da época e é considerado um dos marcos do Naturalismo. O proletá;rio e a desigualdade social são presenças marcantes na obra: o ganancioso e avarento comerciante português João Romão, a trabalhadeira Bertoleza, o vizinho rico Miranda, o malandro preguiçoso Jerônimo, a mulata Rita Baiana, todos tratados como uma extensão do cortiço, personagem principal cujo cotidiano é descrito ao longo da narrativa. Eis o primeiro grande romance social brasileiro e um dos principais do autor.
             João Romão, um homem que faz de tudo para conseguir seus objetivos, desde exploração a furtos. Ao longo da história, João arruma confusões com o novo vizinho Miranda, casado com Dona Estela, mulher rica, burguesa e bem de vida, junta-se a elite. Mas ao longo do tempo, duvidas o corrói trazendo suspeitas sobre a paternidade de sua filha Zulmira.
              Miranda enriquece causando inveja em seu maior inimigo João, onde acaba entendendo que não basta ganhar dinheiro, é necessário buscar posições sociais, adquerir elegância e roupas finas, enfim ser considerado um burguês pela sociedade.

AS AVENTURAS DO BARÃO DE MUNCHAUSEN - fanfarrices que seduzem gerações de leitores

AS AVENTURAS DO BARÃO DE MUNCHAUSEN
RUDOLF ERICH RASPE



              O Barão de Munchausen chamava-se Karl Friedrich Hieronymus e viveu entre 1720 e 1797. Serviu no exército russo, participou de duas árduas campanhas contra os turcos e foi promovido a capitão de cavalaria em 1750. Por volta de 1760, retirou-se para a propriedade rural da família em Bodenwerder, Hanover. Foi lá que passou a receber amigos e hospedes, aos quais tinha grande prazer em contar suas aventuras de guerra, caçadas e viagens, retocadas com as mais extravagantes mentiras. Isso sem esboçar nem um sorriso, com tal naturalidade que quem não o conhecia chegava a acreditar nele.
             Numa de suas histórias mirabolantes, por exemplo, o Barão conta não só como seu cavalo foi divido ao meio mas também como, tempos depois , encontrou intacta sua "outra metade realizando uma série dos mais hábeis saltos e cabriolas, e exibindo-se alegremente com os demais cavalos que ali pastavam". Na cidade natal de Munchausen, essa história fantástica ganhou destaque, e hoje quem visita Bodenwerden pode apreciar a estátua do Barão cavalgando seu meio cavalo em frente ao prédio da prefeitura.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

LISBELA E O PRISIONEIRO - Peça Teatral

LISBELA E O PRISIONEIRO
OSMAN LINS


                   Lisbela está noiva e de casamento marcado, quando Leléu chega à cidade. O casal se encanta e passa a viver uma história cheia de personagens tirados do cenário nordestino: Inaura, uma mulher casada e sedutora que tenta atrair o herói; um marido valentão e "matador", Frederico Evandro; um pai severo e chefe de polícia, Tenente Guedes; um pernambucano com sotaque carioca e gírias paulistas, Douglas, visto sob o prisma do humor regional; e um "cabo de destacamento", Cabo Citonho, que é suficientemente astuto para satisfazer os seus apetites.
             Lisbela e Leléu vão sofrer pressões da família, do meio social e também com as suas próprias dúvidas e hesitações. Mas, em uma reviravolta final, cheia de bravura e humor, eles seguem seus destinos. Como a própria Lisbela diz, a graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece.

A CHARADA DO SOL E DA CHUVA - Infanto-juvenil

A CHARADA DO SOL E DA CHUVA
de Luiz Galdino


      O destino de Rita, Milena, Cacá e Pedro era Parati - uma cidade histórica encantadora, no litoral do Rio de Janeiro, que guarda vários segredos do passado. Mas nem de leve os quatro podiam imaginar a incrível aventura que os esperava por lá. Um fantasma atrapalhado lhes apresenta uma intrigante charada em que se misturam o sol e a chuva. Além disso, fala de um tesouro perdido, que vai deixar a turma com a pulga atrás da orelha.
      Você é capaz de decifrar essa charada?


terça-feira, 28 de agosto de 2012

MACUNAÍMA - indicação vestibular/2013

MACUNAÍMA
O HERÓI SEM NENHUM CARÁTER
de Mário de Andrade



      As margens do rio Uraricoera, na floresta Amazônica, Nasceu Macunaíma, um índio negro da tribo dos Tapanhumas. Desde cedo, o "herói da nossa gente" se mostrou diferente dos outros heróis: preguiçoso, egoísta, safado, inteligente, capaz de exercer influência sobre todos à sua volta.
       A saga de macunaíma - Imperador do Mato - começa quando ele perde sua muiraquitã, um amuleto de pedra que havia ganhado de Ci, a Mãe do Mato. Acompanhado de seus irmãos Maanape e Jiguê, o herói viaja para o Sul em busca do amuleto, que estava em poder do fazendeiro peruano Venceslau Pietro Pietra. Encantado com a "civilização moderna", Macunaíma se vê dividido entre seu reino e as maravilhas de "São Paulo, a maior cidade do universo".
       Mário de Andrade escreveu Macunaíma, o herói sem nenhum caráter em apenas seis dias. Nele, o autor radicaliza o uso literário da linguagem oral e popular que já havia utilizado em seus livros anteriores e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional que, na verdade, não existe.
       Macunaíma, o herói sem caráter, que ora é índio negro ora é branco, até hoje considerado símbolo do brasileiro em vários sentidos: o do malandro esperto, amoral, que sempre consegue o que quer, e o do povo perdido diante de suas múltiplas identidades. Nas palavras do próprio autor, "Macunaíma vive por si, porém possui um caráter que é justamente o de não ter caráter".

QUARUP - Indicação para vestibular/2013

QUARUP
de Antonio Callado


      Quarup conta a história de nando, um jovem padre que, perdido em conflitos existenciais ao ver-se diante de pequenos prazeres da vida mundana, ganha uma nova percepção do mundo, dos seus sentimentos e de si mesmo. As novas descobertas o levam a abandonar o hábito e a livrar-se de temores e preconceitos.
      Considerado pela crítica um dos grandes romances do século, Quarup rendeu, por ocasião do seu lançamento, há trinta anos, comentários elogiosos de dois dos maiores escritores da literatura brasileira. Em um bilhete enviado a Antonio Callado, Érico Verissimo escreve: "As personagens do Quarup me interessaram desde a primeira página. Aceitei a sua existência e estou curioso por saber o que vai acontecer com elas. Digam o que disserem, mas essa curiosidade tão humana é ainda o que mais importa nas relações entre o autor e leitor." Nas palavras de João Guimarães Rosa, o livro é "para guardar, para meditar. Quarup saiu grande na pintura  e no desenho, nas minúcias e no todo, em fundo e na superfície. Colosso."

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

DOM QUIXOTE - Literatura Espanhola

DOM QUIXOTE
de Miguel de Cervantes


       Nunca na história da literatura houve heróis mais louco e idealista nem tão ingênuo e carismático quanto Dom Quixote de La Macha. Em suas andanças pela Espanha, o grande  Cavaleiro da Triste Figura e seu escudeiro Sancho Pança vão despertando curiosidade, riso e compaixão por onde passam. É impossível ficar indiferente à sua presença.
       Ao acompanhar as aventuras imaginárias de Dom Quixote, somos convidados a nos deparar com os mais diversos matizes inerentes à condição humana, que pode ser ao mesmo tempo cruel, romântica, indomável, sonhadora, pragmática, transgressora.
       A história desse cavaleiro nos arrebata desde as primeiras páginas, não nos restando alternativa senão, junto com ele, desbravarmos de peito aberto todas as manifestação da alma e dos homens, com o espírito próprio dos cavaleiros andantes, que não recuam diante do mais feroz inimigo, mas que também não pedem a doçura de um coração apaixonado. Uma obra-prima de muita ação, emoção, dor, reflexão e loucura que não envelheceu.
       Dom Quixote é um homem louco e patético, sim, mas sobretudo um verdadeiro visionário, único a enxergar a decadência dos valores de uma sociedade que prefere rir dos outros a olhar para si própria.

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES - INFANTO JUVENIL

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
de Monteiro Lobato


O pessoal do sítio se transporta para o Mundo Antigo. Em sua aventuras, eles ajudam Hércules, o grande herói nacional da Grécia, a resolver as primeiras seis de suas doze tarefas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CAPITULO 4 - O HOMEM QUE CALCULAVA



O Homem que Calculava
Malba Tahan
 Do nosso encontro com um rico xeque.
O xeque estava a morrer de fome no deserto.
A proposta que nos fez sobre os 8 pães que trazíamos, e como se resolveu, de moso imprevisto, o pagamento com 8 moedas. As três divisões de Beremiz: a divisão simples, a divisão certa e a divisão perfeita.
Elogio que um ilustre vizir dirigiu ao Homem que Calculava.


              Três dias depois, aproximávamos-nos das ruínas de pequena aldeia - denominada Sippar - quando encontramos, caído na estrada um pobre viajante, roto e ferido.
              Socorremos o infeliz e dele próprio ouvimos o relato de sua aventura.
              Chamava-se Salém Nasair, e era um dos mais ricos mercadores de Bagdá. Ao regressar, poucos dias antes, de Báçora, com grande caravana, pela estrada de el-Hilleh, fora atacado por uma chusma de nômades persas do deserto. A caravana foi saqueada e quase todos os seus componentes pereceram nas mãos dos beduínos. Ele - o chefe - Conseguira, milagrosamente, escapar, oculto na areia, entre os cadáveres dos escravos.
              E, ao concluir a narrativa de sua desgraça, perguntou-nos com voz angustiosa:
              - Trazeis, por acaso, ó muçulmanos, alguma coisa que se possa comer? Estou quase, quase a morrer de fome"
              - Tenho, de resto, três pães -- respondi.
              - Trago ainda cinco! -- afirmou, a meu lado, o Homem que Calculava.
              - Pois bem -- sugeriu o xeque --, juntemos esses pães e façamos uma sociedade única. Quando chegar a Bagdá prometo pagar com 8 moedas de ouro o pão que comer!
              Assim fizemos. No dia seguinte, ao cair da tarde, entramos na célebre cidade de Bagdá, a pérola do Oriente.
              Ao atravessarmos vistosa praça, demos de rosto com aparatoso cortejo. Na frente marchava, em garboso alazão, o poderoso Ibrahim Maluf, um dos vizires.
             O vizir, ao avistar o xeque Salém Nasair em nossa companhia, chamou-o e, fazendo parar a sua poderosa guarda, perguntou-lhe:
             - Que te aconteceu, ó amigo? Por que te vejo chegar a Bagdá, roto e maltrapilho, em companhia de dois homens que não conheço?
            O desventurado xeque narrou, minuciosamente, ao poderoso ministro, tudo o que lhe ocorrera em caminho, fazendo a nosso respeito os maiores elogios.
            - Paga sem perda de tempo a esses dois forasteiros -- ordenou-lhe o grão-vizir.
            E, tirando de sua bolsa 8 moedas de ouro, entregou-as a Salém Nasair, acrescentando: 
            - Quero levar-te agora mesmo ao palácio, pois o Comendador dos Crentes deseja, com certeza, ser informado da nova afronta que os bandidos e beduínos praticaram, matando nossos amigos e saqueando caravanas dentro de nossas fronteiras.
            O rico Salém Nasair disse-nos, então:
            - Vou deixar-vos, meus amigos. Antes, porém, desejo agradecer-vos o grande auxílio que ontem me prestastes. E para cumprir a palavra dada, vou pagar já o pão que generosamente me destes!
            E dirigindo-se a Homem que Calculava disse-lhe:
            - Vais receber, pelos 5 pães, 5 moedas!
            E voltando-se para mim, ajuntou:
            - E tu, ó Bagdali, pelos 3 pães, vais receber 3 moedas!
           Com grande surpresa, o calculista objetou respeitoso:
           - Perdão, ó Xeque. A divisão, feita desse modo, pode ser muito simples, mas não é matematicamente certa! Se eu dei 5 pães devo receber 7 moedas; o meu companheiro bagdali, que deu 3 pães, deve receber apenas uma moeda.
           - Pelo nome de Maomé! -- interveio o vizir Ibrahim, interessado vivamente pelo caso. -- Como justificar, ó Estrangeiro, tão disparatada forma de pagar 8 pães com 8 moedas? Se contribuíste com 5 pães, por que exiges 7 moedas? se o teu amigo contribuiu com 3 pães, por que afirmas que ele deve receber uma única moeda?
           O Homem que Calculava aproximou-se do prestigioso ministro e assim falou:
           - Vou provar-vos, ó Vizir, que a divisão das 8 moedas, pela forma por mim proposta, é matematicamente certa. Quando, durante a viagem, tínhamos fome, eu tirava um pão da caixa em que estavam guardados e repartia-o em três pedaços, comendo, cada um de nós, um desses pedaços. Se eu dei 5 pães, dei, é claro, 15 pedaços; se o meu companheiro deu 3 pães, contribuiu com 9 pedaços. Houve, assim, um total de 24 pedaços, cabendo, portanto, 8 pedaços para cada um. Dos 15 pedaços que dei, comi 8; dei, na realidade, 7; o meu companheiro deu, como disse, 9 pedaços e comeu, também, 8; logo, deu apenas 1. Os 7 pedaços que eu dei e que o bagdali forneceu formaram os 8 que couberam ao xeque Salém Nasair. Logo, é justo que eu receba 7 moedas e o meu companheiro, apenas uma.
           O grão-vizir, depois de fazer os maiores elogios ao Homem que Calculava, ordenou que lhe fossem entregues sete moedas, pois a mim me cabia, por direito, apenas uma. Era lógica, perfeita e irrespondível a demonstração apresentada pelo matemático.
          - Esta divisão -- retorquiu o calculista -- de sete moedas para mim e uma para meu amigo, conforme provei, é matematicamente certa, mas não é perfeita aos olhos de Deus!
          E tomando as moedas na mão dividiu-as em duas partes iguais. Deu-me uma dessas partes (4 moedas), guardando, para si, as quatro restantes.
         - Esse homem é extraordinário -- declarou o vizir. -- Não aceitou a divisão proposta de 8 dinares em duas parcelas de 5 e 3, em que era favorecido; demonstrou ter direito a 7 e que seu companheiro só devia receber um dinar, acabando por dividir as 8 moedas em 2 parcelas iguais, que repartiu, finalmente, com o amigo.
         E acrescentou com entusiasmo:
         - Mac Allah! Esse jovem, além de parecer-me um sábio e habilíssimo nos cálculos e na Aritmética, é bom para o amigo e generoso para o companheiro. Tomo-o, hoje mesmo, para meu secretário!
         - Poderoso Vizir -- tornou o Homem que Calculava --, vejo que acabais de fazer com 32 vocábulos, com um total de 143 letras, o maior elogio que ouvi em minha vida, e eu, para agradecer-vos, sou forçado a empregar 64 palavras nas quais figuram nada menos de 286 letras. O dobro, precisamente! Que Alá vos abençoes e vos proteja!
         Com tais palavras o Homem que Calculava deixou a todos nós maravilhados com sua argúcia e invejável talento. A sua capacidade de calculista ia ao extremo de contar as palavras e as letras de uma frase que acabara de ouvir.

MEMORIAL DE MARIA MOURA - Romance brasileiro

MEMORIAL DE MARIA MOURA
de Rachel de Queiroz


"Na verdade, eu já tinha dado a limpeza no bocamarte, que parecia não apresentar defeito nenhum. Quando as meninas fecharam a porta do quarto, eu peguei a chave do paiol. Entrei lá, me trepei num caixote: lá estava a arma, como eu tinha guardado na véspera, enrolada na estopa, com a vareta ao lado. Abri o pacote, enrolei tudo muito bem, arma, vareta e munição. Verifiquei mesmo se tinha bastante pólvora no polvarinho; a munição dava para uma boa carga, a pedra dava faísca...Tudo em ordem. Ele só ia poder dar um tiro. Tinha que ser tudo ou nada."
Este Memorial de Maria Moura, escrito numa idade que costuma danificar a criação de talentos mais robustos, é um mistério: o mistério da ascensão ininterrupta de um escritor de gênio, que soube, como poucos em nossa literatura e em nossa língua, unir experiência pessoal e expressão estética, lembrança e imaginação criadora, vida e linguagem. Decerto a menina da aristocracia rural cearense que, num lar culto, lia Tolstoi, esta presente neste romance épico que é quase, ou talvez, ou decerto, um dos símbolos de nossa nacionalidade, da nosa força e de nossa energia.

ARITMÉTICA DA EMÍLIA - Literatura infanto-juvenil

ARITMÉTICA DA EMÍLIA
de Monteiro Lobato


O Visconde de Sabugosa estava pensativo. Ele queria inventar uma viagem que fosse ainda mais bonita que a anterior, aquele célebre passeio ao País da Gramática. Pensou, pensou, pensou por uma semana e ..."Heureca!" O nosso sábio se lembrou do País dos Números.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CAPITÃES DE AREIA - CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA

CAPITÃES DE AREIA
de Jorge Amado


      De início atribulado a uma carreira de sucesso, assim se resume a crônica de Capitães de Areia, hoje uma das obras mais apreciadas por seus leitores, tanto no Brasil quanto no exterior.
      Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, o livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública. Mas, como fênix, ressurgiu da cinzas quando nova edição, em 1944, marcou época  na vida literária  brasileira. A partir de então, sucederam-se as edições, nacionais e em idiomas estrangeiros, e as adaptações  para rádio, teatro e cinema.
      Patético documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de uma beleza, dramaticidade e lirismo poucas vezes igualados na literatura universal.
Dividido em três partes, o livro atinge um clímax inesquecível no capítulo "Canção da Bahia, Canção da Liberdade", em que é narrada a emocionante despedida de um dos seus queridos Capitães de Areia "na noite misteriosa das macumbas, enquanto os atabaques ressoam como clarins de guerra".
Jorge Amado, assumiu, definitivamente, em Capitães de Areia, a destacadíssima posição que ocupa no panorama literário brasileiro.

A CABANA

A CABANA
de William P. Young


"Esta história deve ser lida como se fosse uma oração - a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana." Mike Morrell

     Publicado nos Estados Unidos por uma  editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna fenômeno de público e de imprensa.
      Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack, Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa velha cabana.
      Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina . Mack recebe um estranho bilhete , aparentemente escrito por Deus, convidando-o  voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
      Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
      Em um mundo cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
      As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama. 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ENTRE DEUSES E MONSTRO - Mitologia Grega

ENTRE DEUSES E MONSTROS
de Lia Neiva

sinopse

      Entre deuses e monstros nos leva à Grécia antiga. Nesta viagens pela mitologia, o pastor Hípias tenta sobreviver não desagradando aos caprichosos deuses do Olimpo, não irritando os heróis que perambulam a cata de atos de bravura e não desafiando os monstros que, com seus corpos disformes, vagam espalhando o terror e a morte. Lia Neiva nos apresenta uma versão descentrada da mitologia grega: Hípias é um simples mortal. Os vários mitos, recontados pela prosa agradável da autora, dão o tom épico a este verdadeiro livro de louvor ao homem, no confronto com os poderosos e os imortais.
     

AS LÁGRIMAS DO ASSASSINO - Infanto-juvenil

AS LÁGRIMAS DO ASSASSINO
de Anne-laure Bondoux

sinopse

      Ali ninguém chegava por acaso. Porque ali era o fim do mundo, o extremo sul do Chile, que se acaba como renda nas águas frias do Pacífico. Nessa terra, tudo era tão duro, tão desolado, tão maltratado pelo vento que até mesmo as pedras pareciam sofrer.
       O homem e a mulher Poloverdo viviam nesse lugar junto com o filho. Um menino nascido da rotina de seu leito, sem amor específico, que crescia como tudo o mais naquela terra - isto é, não muito bem. Ele se chamava Paolo.
       Foi ele quem viu o homem chegando, lá embaixo no caminho. Dessa vez não era nem um geólogo, nem um agente de viagens, muito menos um poeta. Era Angel Allegria. Um ladrão, um trapaceiro, um assassino.
       Uma parábola excitante. Personagens fortes, violentos, extremos, mas também amedrontados, amorosos, descontraídos, plenos de um amor que não sabem a quem oferecer.